Por Raimundo Ribeiro
O Fluminense visitou o Bahia, e com marcação alta logo achou o caminho do gol, aproveitando uma retomada de bola que Cano aproveitou.
A partir daí, caiu um dilúvio na fonte Nova e aos 15 minutos, o juiz paralisou o jogo para que a drenagem manual pudesse ser feita.
O jogo recomeçou e seguia equilibrado, até que aos 34 minutos o adversário arrisca de fora da área e empata numa falha de Fábio.
O Bahia sempre leva perigo quando ataca pela nossa lateral esquerda, aproveitando a velocidade do seu atacante.
Aos 38 minutos, Árias marca mas o var anula (acertadamente), por impedimento.
Nesse primeiro tempo foi perceptível uma importante mudança tática no Fluminense, que é a marcação mais avançada no campo ofensivo.
Mas tem também o erro de alguns jogadores que insistem em trocar passes de letra desnecessariamente, e que quase sempre dá errado.
Outro problema é na cobrança de escanteio, quando nossa defesa tira, mas o rebote é sempre do adversário porque não temos ninguém na entrada da área.
Além disso, quando o time é atacado e se concentra todo na nossa área, fica sem opção de contra ataque, tendo acontecido em 2 oportunidades em que a defesa alivia, Árias recebe mas não consegue avançar porque os demais jogadores demoram a sair da nossa área.
Voltamos para o segundo tempo e aos 7 minutos sai Lima para entrada de JK.
A mudança deixou a defesa toda exposta, só com um volante e o castigo veio aos 16 minutos quando o Bahia vira para 2×1.
Aos 21 minutos, saem Manoel e Diogo Barbosa para entrada de Alexsander e Douglas Costa.
JK visivelmente fora de forma, perde todas as jogadas e não marca a saída de jogo do adversário.
André e Martinelli improvisados na zaga deixam a defesa muito aberta, e com isso o Bahia leva perigo sempre.
Aos 33 minutos, saem Cano e Samuel Xavier para entrada de Isaac e Kauã Elias.
Jogando com 6 atacantes e nenhum zagueiro, o Fluminense leva susto a todo momento.
Faltando 3 minutos para terminar e perdendo o jogo, é inacreditável como um jogador experiente como Ganso se mete em confusão, e com isso o jogo não flui.
Essa derrota é fruto das experiências de Diniz que não podem mais acontecer, porque os números falam por si:
O Fluminense leva mais de um gol por partida, e isso se explica porque o treinador improvisa demais no setor defensivo, desequilibrando o time.
Não é possível que isso não seja visto pela comissão técnica.
De 6 pontos disputados, perdemos 5, e para equipes que não estarão disputando na ponta da tabela, o que significa dizer que são pontos irrecuperáveis.
Que Diniz repense suas convicções comparando com os resultados e sábado, às 16 horas o time seja escalado corretamente para buscar o reencontro com a vitória, no clássico contra o Vasco.
Bora Fluzão 🇭🇺🇭🇺🇭🇺🇭🇺
Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor
