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Suspensão da licença-prêmio aos servidores: os boatos eram verdadeiros

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Deputado Renato Andrade: . “Acredito que, mais uma vez, o governador Rollemberg vai ser induzido ao erro"
Deputado Renato Andrade: . “Acredito que, mais uma vez, o governador Rollemberg vai ser induzido ao erro”

 

Por Odir Ribeiro – Os boatos eram verdadeiros. Em fevereiro, o deputado Bispo Renato Andrade (PR) discursou em plenário sobre a possível retirada da licença-prêmio dos servidores públicos pelo poder executivo. “Acredito que, mais uma vez, o governador Rollemberg vai ser induzido ao erro”, ressaltou.

O parlamentar continuou explicando que “alguns servidores, preocupados, me procuraram para saber se de fato a licença-prêmio por assiduidade seria cancelada. Espero que seja apenas um boato”, observou Bispo Renato à época.

Na mesma semana do discurso, a Secretaria de Relações Institucionais do Governo do Distrito Federal negou em nota oficial à imprensa que o benefício seria cancelado. No entanto, há poucos dias, o GDF anunciou a suspensão do pagamento de licença-prêmio a funcionários públicos até o fim do ano de 2015.

“Todo dia várias pessoas me abordam perguntando sobre isso. Se o projeto existe, deve estar sendo tratado na Secretaria de Gestão Administrativa. Mesmo assim, eu acredito que o foco do governo agora é aprovar a questão tributária e seria um desgaste desnecessário”, declarou Sérgio Nogueira, então subsecretário de Relações Institucionais. Procurada pela imprensa, a Secretaria de Gestão Administrativa não se pronunciou sobre o assunto.

“Até quando a população vai pagar pela falta de competência dos gestores? Repito o que já tenho dito. Além da decantada crise econômica, Rollemberg vive uma verdadeira crise de identidade”, lamentou Bispo Renato Andrade.

Rollemberg sobre Roriz: “Governador que mais marcou a vida de Brasília”

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roriz rollemberg

Chefe do Buriti homenageou ex-governador, que fez 79 anos nesta terça. Roriz recebeu título de cidadão honorário aprovado há 16 anos na Câmara.

 

Mateus Rodrigues, do Do G1 DF – O governador Rodrigo Rollemberg afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-chefe do Buriti Joaquim Roriz foi o “governador que mais marcou a vida de Brasília”. As afirmações foram feitas durante cerimônia da Câmara Legislativa, que concedeu título de “cidadão honorário de Brasília” a Roriz, nascido em Luziânia (GO).

O político também disse reconhecer em Roriz qualidades como “determinação” e “espírito empreendedor”. Rollemberg citou obras como a hidrelétrica de Corumbá IV, o Metrô e a Ponte JK ao elogiar o adversário político, a quem fez oposição desde 1995 na Câmara Legislativa.

“Como pessoa que durante muito tempo fez oposição a Roriz, quero reconhecer que algumas características sempre me despertaram admiração. A determinação e o espírito empreendedor criaram cidades que mudaram a vida de muita gente”, declarou Rollemberg, sob aplausos de familiares, aliados e admiradores do ex-governador.

“Faço aqui um gesto de reconhecimento por essa trajetória. De todos os governadores que passaram na história de Brasília, concordem ou não, [Roriz] foi o que mais marcou a vida de Brasília.”

Em todas as vezes que foi citado ou assumiu a palavra, Rollemberg foi alvo de protestos do público. Um grupo de 50 concursados da Polícia Civil que aguardam nomeação fez “apitaços” e gritou palavras de ordem como “nomeia, nomeia” durante o evento.

Falando com dificuldades e usando uma cadeira de rodas, Roriz fez um discurso breve e agradeceu à população de Brasília (veja vídeo acima).

“Me sinto muito emocionado quando vejo essa casa, construída em homenagem a JK, cheia de gente. A emoção de me tornar cidadão de Brasília, essa cidade que me acolheu e que me permitiu viver os melhores momentos da minha vida. Não tenho muito o que falar. O que consegui realizar, os amigos que fiz ao longo dos anos, falam por mim”, disse.

 

Homenagem – A cerimônia de concessão da “cidadania honorária” foi realizada no Memorial JK, prédio dedicado à memória do ex-presidente no Eixo Monumental. O espaço é administrado pela neta de Juscelino, Anna Christina Kubitschek. Ela é mulher do ex-governador e aliado de Roriz Paulo Octavio, que teria articulado a concessão do espaço.

Além de Paulo Octavio, a homenagem contou com a presença de aliados históricos de Joaquim Roriz que também compartilham histórico de acusações e condenações judiciais. A ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB), o ex-deputado distrital Wigberto Tartuce (Vigão), o ex-senador Luiz Estevão e a ex-deputada federal Jaqueline Roriz (PMN), filha de Joaquim, participaram do evento.

“É uma homenagem justa, que eu acho que Brasília estava devendo pra ele, uma vez que ele foi governador com quatro mandatos. Ele deixou um legado muito importante de obras, de reforma urbana, e de um carinho muito especial pelos mais desfavorecidos”, afirmou Abadia.

Eleita como vice-governadora de Roriz em 2002, assumiu o GDF por nove meses em 2006, quando o político deixou o cargo para se candidatar ao Senado. “Eu acho que a política está carente de lideranças. A gente sente o pulsar das ruas, uma necessidade muito grande de políticos que cheguem mais perto do povo”, afirmou.

 

Legado – Candidato derrotado por Rollemberg no segundo turno, em outubro, o médico Jofran Frejat (PR) também esteve na cerimônia. Sobrevivente da chapa impugnada de José Roberto Arruda, aliado de Roriz, Frejat defendeu o “legado” do ex-governador durante os debates eleitorais.

Para ele, a presença de Rollemberg na homenagem não causou estranheza. “Não se faz política com o fígado. São questões temporais, faz parte, acabou”, disse Frejat. Ele afirmou que considera a homenagem “muito importante, até porque ele [Roriz] está numa fase difícil da vida.

Choro, vaias e clima de campanha

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# O auditório do Memorial JK ficou lotado na tarde de hoje para a homenagem ao ex-governador Joaquim Roriz.

 

# Roriz foi receber o título de Cidadão Honorário de Brasília. Chegou de cadeira de rodas.

 

# Eleitores vieram com camiseta estampada com foto de Roriz. Houve gritos e muito choro quando o ex-governador chegou.

 

# O ex-governador não segurou as lágrimas e chorou com gritos de “Roriz, de novo, governador do povo”, slogan da campanha de 2010.

 

# O governador Rodrigo Rollemberg foi o anfitrião do evento. Ele disse que “Roriz foi de todos os governadores de Brasília, concordem ou não com ele, o mais marcante”.

 

# O discurso não evitou uma saia justa para Rollemberg. Ele ficou constrangido com a sequência de vaias durante a sessão.  Foram três.

 

# Ao chegar no Memorial JK, Rollemberg tomou uma prensa dos concursados da Polícia Civil, que gritaram:  “Nomeia,  nomeia”, gritaram

 

# Em discurso que durou 2 minutos e 22 segundos, Roriz agradeceu a confiança. “O povo de Brasília me deu condições de fazer o que eu fiz”.

 

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# Roberto Jefferson comentou em seu twitter que, de certa forma, o PT tentou fazer com a Petrobras o mesmo que Hugo Chávez fez com a PDVSA, e quase conseguiu.

 

# Sendo que o coronel da estatal brasileira era o Zé Dirceu.

 

# Felizmente o Brasil não é a Venezuela; lá, até o Exército sucumbiu frente aos caprichos dos companheiros bolivarianos

 

# Hugo Chávez fez com que a petrolífera venezuelana PDVSA fosse uma das mais ineficientes do mundo.

 

# É sabido que o caixa da PDVSA era usado por Hugo Chávez ao seu bel-prazer.

 

 

OPINIÃO Derrubada no Vicente Pires é estranha e seletiva

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O Governo do Distrito Federal faz, desde a manhã de hoje, a terceira tentativa de derrubada de um condomínio no Vicente Pires. Quem mora na cidade não entendeu o que está acontecendo. A ação é estranha e seletiva.

Moradores protestam queimando pneus para tentar impedir a operação. Mas não conseguem evitar. O braço do Estado é mais forte. De acordo com a Subsecretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e a Agefis, o objetivo é derrubar 25 casas construídas em terreno público na chácara 200 da rua 8.

É estranho porque o GDF alega que a área será destinada a construção de um posto de saúde e de escolas. Até dois meses atrás, Vicente Pires tinha uma unidade de saúde. Foi fechada pelo governo, sob protestos dos moradores.

O superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) para o DF, Sérgio Antônio Gonçalves, prometeu em abril deste ano a doação de área para a construção de um segundo posto de saúde na área.

Durante reunião com o deputado Chico Leite e o chefe de gabinete da Administração Regional do Vicente Pires, José Faustino de Paula, o superintendente da SPU, garantiu a destinação de áreas públicas restantes na região para construção de escolas, hospitais, delegacias e demais serviços públicos.

Ou seja, não haveria necessidade de derrubadas. E a alegação do GDF fica sem sentido. Ao mesmo tempo que não procurou na SPU um terreno para o posto de saúde, fechou o primeiro. E ainda deixa famílias sem casas.

Caso o GDF vá mesmo construir escolas, a ação é muito bem-vinda. E poderia usar as mesmas áreas públicas prometidas pela SPU. Por falta de dinheiro, o Palácio do Buriti não conseguiu reformar todas as escolas da rede pública. Nem no começo do ano, tampouco no recesso de julho. E também não conseguiu pagar o Cartão Material Escolar, dando um cano nos estudantes.

Se apareceu dinheiro agora para construir unidade de ensino no Vicente Pires, temos que comemorar. Significa que o GDF também vai reformar as quase 600 escolas nas férias do fim do ano.

É seletivo porque todo o Vicente Pires em fase de regularização. Tudo lá ainda é irregular. A insistência nesse condomínio específico é inexplicado. É uma área residencial igual as demais do bairro. Consolidada e em fase de legalização. E existe desde 2013. Com ligações legais da Caesb e da CEB.

Ninguém pode defender invasão ou ocupação irregular. Se o governo quiser proceder de forma correta, tem que limpar o Vicente Pires do mapa do Distrito Federal.

Outra sugestão: acabem com as invasões promovidas por mansões na orla do Lago Paranoá. Do contrário, todo o discurso de legalidade cai por terra. E o desgaste vai cair na conta do governador Rollemberg.

Projeto de Chico Leite limita o horário de obras em área residencial

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Deputado Chico leite: projeto traz mais qualidade de vida ao brasiliense
Deputado Chico leite: projeto traz mais qualidade de vida ao brasiliense

Proposta do deputado Chico Leite está pronta para ser votada pelo Plenário da Câmara Legislativa. “O objetivo é restabelecer a tranquilidade das famílias em seus horários de repouso, sem comprometer a atuação do setor produtivo, que é fundamental para o desenvolvimento do DF”, afirma o parlamentar

 

Projeto de Lei do deputado Chico Leite (PL 1.569/10) que estabelece o horário em que podem ser realizadas obras de construção em áreas residenciais no Distrito Federal está pronto para ser votado pelo Plenário da Câmara Legislativa. O parlamentar quer priorizar a votação da proposta no segundo semestre deste ano, haja vista que a matéria foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em novembro de 2014. “É preciso restabelecer a tranquilidade das famílias em seus horários de repouso, sem comprometer a atuação do setor produtivo, que é fundamental para o desenvolvimento”, destaca Chico Leite.

O projeto, apresentado à época a pedido da própria população, visa melhorar à qualidade de vida e beneficiará, principalmente, moradores de cidades que têm sofrido um grande impacto de obras do mercado imobiliário, como Samambaia, Gama, Águas Claras, Taguatinga e Guará, entre outras.

De acordo com a proposta, a execução de obras em área residencial ficará restrita ao horário entre 7h e 19h de segunda a sexta-feira, e entre 7h e 14h nos sábados. O projeto de lei veda o licenciamento da execução de obras aos domingos e feriados. Chico Leite acredita que, aprovada a proposição, os ruídos de máquinas e aparelhos utilizados na construção civil, movimento de máquinas e materiais de construção, além da poeira, não incomodarão a vizinhança no horário de descanso. “É preciso reconhecer o apelo dos moradores, por vezes afrontados em seus próprios lares, por barulhos provocados pela grande explosão imobiliária que muitas cidades vêm passando. Em muitos casos, provocam grandes transtornos, conflitos entre moradores e até mesmo ocorrências policiais”, ressalta Chico Leite.

PPL ouvirá testemunhas da deputada Telma Rufino

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Telma Rufino
Telma Rufino

 

Antes de tomar uma posição sobre o pedido de expulsão da distrital Telma Rufino, acusada de suposto envolvimento em caso de fraude no Banco do Brasil, o PPL deverá ouvir testemunhas. A informação é do jornalista Eduardo Brito, titular da coluna Do Alto da Torre, do Jornal de Brasília.

Segundo Brito, foi a própria defesa de Telma que solicitou a audiência, acolhida pelo diretório nacional do partido. Diante disso, as testemunhas serão ouvidas no decorrer de agosto, prazo em que o partido também examinará as razões de Telma, contidas em documento com mais de 70 páginas.

O estatuto do PPL prevê a possibilidade de que, caso o filiado seja expulso, o partido poderá recorrer à Justiça Eleitoral para recuperar o mandato para o qual tenha sido eleito. Eduardo Brito explica que esse seria o caso de Telma Rufino, mas o diretório nacional evitou discutir a questão para evitar suspeita de prejulgamento. Além do partido, qualquer suplente pode recorrer à Justiça Eleitoral, assim como o Ministério Público Eleitoral. Veja abaixo outras informações Do Alto da Torre:

Cargos às claras

Embora licenciado da presidência do PPL brasiliense, o ex-diretor do DFTrans Marco Antônio Campanella não se afastou da militância política. Nessa condição, diz, mantém encontros com lideranças do partido. Nesse sentido, Campanella assegura que reunião com a suplente de distrital Jaqueline Silva ocorreu para tratar de interesses do partido. Esse encontro, garante, não teve qualquer sentido conspiratório em relação à também distrital Telma Rufino, nem se falou sobre cargos. Campanella admite que houve divisão de cargos, como mencionou a coluna, mas, segundo ele, “foram objeto de tratativas anteriores, feitas às claras, entre a direção distrital do PPL e a deputada”.

Nada a ver com CPI

Campanella nega também que o PPL tenha aberto processo disciplinar contra Telma porque ela assinou o requerimento na Câmara. “A própria deputada pode atestar isso: à época da coleta de assinaturas para o requerimento que resultou na CPI, ela me consultou e eu disse que deveria assinar, sim, em primeiro lugar porque é uma questão que tem a ver com a soberania do Legislativo local e, em segundo, porque nada tememos em relação aos assuntos objeto da Comissão”, afirma.

MPDFT cria página para divulgar ações contra a má gestão

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A partir deste mês, o cidadão poderá acompanhar o trabalho da força-tarefa do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) que apura a responsabilidade de gestores públicos pela prática de atos que levaram ao descontrole nas contas do Distrito Federal. As ações civis públicas e outras medidas estão concentradas em página no site do MPDFT.

 

Desde janeiro de 2015, o grupo composto por procuradores e promotores de Justiça do MPDFT atua em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público do Tribunal de Contas do DF (MPC/DF) nas investigações. O trabalho já alcançou resultados significativos. Até o momento, três ações de improbidade foram recebidas pela Justiça, ou seja, os gestores que cometeram irregularidades agora figuram como réus nos processos.

 

Após envio da Recomendação nº 1/2015, em janeiro deste ano, aos presidentes da Terracap e da Novacap para que se abstivessem de custear a realização da Fórmula Indy em Brasília, e de outras quatro ações que apontaram irregularidades nos atos administrativos relacionados ao evento, a Justiça decidiu pela interrupção da reforma do Autódromo Nelson Piquet e pela suspensão liminar do uso de verba pública para a Fórmula Indy, entre outras medidas. Os responsáveis pelos atos ilícitos na autorização de despesas tiveram seus bens bloqueados a pedido do MPDFT.

 

Outras ações civis públicas ajuizadas pelos integrantes da força-tarefa impediram o repasse financeiro às empresas responsáveis pela construção do Centro Administrativo do Distrito Federal (Centrad) e levaram à anulação do habite-se que permitia o funcionamento do empreendimento. Outros bloqueios de bens também foram decretados pela Justiça do DF.

 

Todas as ações da força-tarefa estarão reunidas em espaço próprio do site do MPDFT. O objetivo é informar a sociedade a respeito do andamento das ações que tramitam no Tribunal de Justiça e sobre novas medidas.

 

Sobre a força-tarefa

Instituída em janeiro de 2015, a força-tarefa é um ato conjunto do procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no DF e da procuradora-geral, em exercício, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do DF.

 

A missão do grupo é apurar as responsabilidades de gestores públicos pela prática de atos que levaram ao descontrole nas contas do Distrito Federal, o que ocasionou o atraso nos pagamentos de salários dos servidores e dos prestadores terceirizados com a interrupção de serviços essenciais para a população.

 

No âmbito do MPDFT, a força-tarefa é integrada pela procuradora distrital dos Direitos do Cidadão Maria Rosynete de Oliveira Lima (coordenadora) e pelos promotores de Justiça Adjuntos Cláudio João Medeiros Miyagawa Freire, Marcelo Santos Teixeira, Cíntia Costa da Silva, Fábio Macedo Nascimento, César Augusto Nardelli Costa e Rodrigo de Araújo Bezerra.

Três perguntas para… Joe Valle

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Joe Valle: "governo ainda não conseguiu articulação"
Joe Valle: “governo ainda não conseguiu articulação”

Por Celson Bianchi – No segundo mandato como deputado distrital, Joe Valle (PDT) tem procurado manter o equilíbrio da base do governo na Câmara Legislativa. É aliado de primeira hora do governador Rollemberg. Apesar disso não esconde o descontentamento com alguns setores do governo. Sobre esse e outros assuntos ele responde às “três perguntas do dia…”

 

Como avalia os seis primeiros meses da gestão Rollemberg?

Acredito que esse primeiro momento do governo ainda não conseguiu um nível de articulação suficiente para que pudesse ter projetos efetivos para melhorar a qualidade de vida da cidade. Acho que muitas coisas ainda não foram resolvidas por falta de comunicação interna. O governo precisa melhorar a articulação com a Câmara e fazer com que os parlamentares da base se sintam pertencentes ao governo. Os deputados podem ajudar a construir e defender bons projetos de governo.

 

O PDT pode deixar o governo?

O PDT foi o primeiro partido a apoiar o PSB com o objetivo de fazer um projeto para governar essa cidade. Neste momento, não vejo como o partido deixar a base. Acredito que o governo tem boas propostas e um plano a ser executado. Para isso precisa dos quadros do PDT. O partido está participando do conselho político e está disponível para ajudar ainda mais.

 

Em relação à economia… A crise também chegou ao campo?

A crise é grande em todo o país. No que diz respeito ao agronegócio e à área rural ainda temos um setor pujante porque as pessoas precisam se alimentar, mas já dá sinais de que a crise está chegando ao campo. Digo sempre que Brasília precisa conhecer sua área rural. É a Brasilia que o povo não vê e pode ser a solução para sair da crise. É preciso olhar mais para a área rural.

Lava-Jato, imprensa e política!

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lava jato

  1. A operação Lava-Jato, em suas diversas partes, tem uma característica muito importante. As informações colhidas foram diretamente pelo Estado, ou seja, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário. O jornalismo investigativo não está na fonte de nenhuma dessas informações.

 

  1. Isso constrói uma relação pacífica e estável entre os meios de comunicação e os jornalistas investigativos. Esses disputam quem chega primeiro às informações colhidas por aqueles três sistemas. Assim, a imprensa suita os três sistemas, muito mais que investiga.

 

  1. A relação entre as empresas de comunicação e seus jornalistas se torna estável e pacífica. Olhando a história do jornalismo, se verifica os constrangimentos que ocorrem quando um jornalista investigativo chega às informações que, divulgadas, contrariam ou criam constrangimentos comerciais ou mesmo políticos a seus empregadores.

 

  1. Sendo assim, o campo de liberdade do noticiário -no Lava-Jato- é muito maior, pois as empresas de comunicação não precisam explicar nada, pois estão cobrindo e não descobrindo. Seus jornalistas atuam -e da mesma forma- com um amplo grau de liberdade, pois as informações secundárias que colherem não criarão constrangimentos às empresas de comunicação empregadoras.

 

  1. Será apenas a lógica da concorrência por “audiência”: chegar na frente de uma notícia que estará disponível em breve e de forma geral. As fontes estão fora das empresas de comunicação e seus jornalistas. E, portanto, outras empresas ou empresários com que tenham relações próximas não têm o que pedir e a quem pedir.

 

  1. Um caso clássico de constrangimento é o que envolveu o jornalista Edward R. Murrow (o mais importante radialista na segunda guerra), que encerrava seus programas na TV -de enorme prestígio- e com base investigativa, sempre repetindo Boa Noite, Boa Sorte (ver filme dirigido por George Clooney). Os interesses da CBS e a tentativa de intervenção em seus textos foi vista por Murrow como quebra de liberdade de imprensa e esse preferiu demitir-se em 1954.

 

  1. Agora recentemente (março de 2015), no México, o mesmo ocorreu com a jornalista e radialista Carmen Aristegui, com o programa de maior audiência, de investigações e denúncias. Sua equipe ao chegar aos “porões” do “palácio” onde morava o presidente Peña Nieto -que ela chamou de Casa Branca- e demonstrar que se tratava de favores de uma empresa contratista desde que ele foi governador do estado do México, levou o importante grupo de comunicação MVS a divulgar uma proibição da relação dela, de seu programa, com México-Leaks (de linha investigativa), criando um constrangimento que levou a sua saída (Ler El Despido de Wilbert Torre, Editorial Planeta Mexicana 2015).

 

  1. A operação Lava-Jato não cria esses atritos entre as empresas de comunicação e seus jornalistas investigativos e analistas pelas razões acima. Por isso, a liberdade de ação dos jornalistas é ampla e a cobertura de muito maior alcance, profundidade e…, liberdade.

 

Por Cesar Maia

Gondim busca apoio de Celina

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# Falta vacina nos postos de saúde de Sobradinho e Ceilândia. Os pais que levam seus filhos, tem que esperar alguns dias.

 

# É que está sendo feito um rodízio. Cada dia, é escolhido um posto de saúde para atendimento.

 

# Enquanto isso, o secretário de Saúde, Fábio Gondim, busca apoio da presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão.

 

# Eles se reuniram na quinta-feira (30). Gondim falou de sua trajetória dentro do serviço público, em especial como consultor de orçamento do Senado Federal

 

# Falou também sobre sua experiência no governo do Maranhão, e suas expectativas em relação a gestão da Secretaria de Saúde.

 

# Segundo o Blog do jornalista Edson Sombra, o tema central da conversa foi a crise na rede pública de saúde do Distrito Federal.

 

# Celina vê com expectativa a vinda de um suposto experiente gestor para o comando pasta, mas alerta: “Vou continuar fiscalizando e cobrando as mudanças necessárias”.

 

# A reunião contou ainda com a presença do secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas

 

# Outros assuntos foram conversados como a questão orçamentária, a abertura de novos leitos de UTI e o reabastecimento de medicamentos e insumos.