Brasília possui uma população esclarecida politicamente. Isso se deve, principalmente, a proximidade com o centro do poder. As informações chegam mais rápido. É comum se discutir política em casa, no trabalho e em momento de lazer. Por isso, o brasiliense é também mais exigente.
A contradição disso tudo é que o Distrito Federal vem sofrendo com governos que não deram certo. Uma sequência de erros que culminou com o caos administrativo, financeiro e frustrou a esperança do povo.
O eleitor deu guinadas na tentativa de acertar. Trocou o estilo coronelista de Joaquim Roriz pelo modo trator de José Roberto Arruda, então filiado ao contestado Democratas. Do velho DEM, apostou no neopetista Agnelo Queiroz, oriundo do PCdoB.
Fracasso após fracasso, as fichas foram colocadas na autodenominada Geração Brasília, comandada pelo socialista Rodrigo Rollemberg e seus consultores informais. É cedo para dizer se o atual governo vai fracassar ou se quebrará uma sequencia de administrações contestadas.
Mas já dá para analisar erros e acertos do atual governador. Rodrigo corre contra o tempo. O calendário é seu adversário. Se até dezembro não mostrar a que veio, corre sério risco de ser carimbado como Agnelo II. E ai para recuperar a popularidade e a imagem do governo é bem mais complicado. Não terá consultor informal que dê jeito. Aliás, até agora, dentro ou fora do governo, só trapalhada. Mostra que a verdade não tem dono.
A política brasiliense está numa encruzilhada. E Rodrigo dirá o caminho que a cidade vai seguir em 2018. Se conseguir êxito, mostrará que a população acertou. No caso de um novo fracasso, uma nova guinada.
Daqui do blog, iremos acompanhar o governo e os cenários que se desenharão na política local, sempre de forma imparcial. Como cidadão, e pelo bem de Brasília, não posso deixar de ser parcial e torcer pelo sucesso da atual administração.