Deputado do PT é acusado de violência política contra mulher

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Ataque difamatório contra vice-governadora do DF gera repúdio de aliados e adversários; deputado nega acusações

Da Redação

O deputado distrital Gabriel Magno (PT) está no centro de uma polêmica após criar um meme que gerou acusações de violência política contra a mulher. No meme, ele fez comparações do fim do casamento do cantor Belo com Gracyanne Barbosa com a relação  política do governador Ibaneis Rocha (MDB) e sua vice, Celina Leão (PP).

A postura de Gabriel Magno foi duramente condenada por aliados e adversários, sendo amplamente mal recebida nos bastidores. Sua ação foi vista como um ataque difamante à vice-governadora, que é uma candidata consolidada ao Buriti nas eleições de 2026.

O combate à violência política contra a mulher ganha destaque diante desse episódio, alertando para os graves impactos dessa conduta na democracia e na participação feminina nos espaços de poder. A violência política contra a mulher abrange qualquer ato que busque excluir, impedir ou restringir o acesso das mulheres ao espaço político, além de tentar influenciá-las a tomar decisões contrárias à sua vontade.

Essa forma de violência é uma das causas da sub-representação das mulheres na política e nos espaços de poder, prejudicando a democracia no país. É por isso que casos como o do filho do presidente Lula, o Lulinha, acusado de agredir sua ex-companheira, demandam uma posição clara e firme contra a violência, algo que não foi observado nas manifestações do deputado Gabriel Magno em relação a esse episódio.

Em contato com o Portal do Callado, a assessoria do deputado Gabriel diz que ele não foi criticado por aliados. Tampouco ficou calado das agressões sofridas pela médica Marina Schincariol, ex-mulher do filho do presidente Lula, Luiz Claudio. A assessoria disse que ele justificou o meme e rebateu as insinuações de que haveria praticado violência política contra a mulher.

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