O Brasil sabe que tanto o PCC quanto o Comando Vermelho são grupos extremamente violentos e comandam com “mãos de ferro” as comunidades que dominam, impondo o medo e a lei do silêncio
Por Luciano Lima
Definitivamente, o Brasil cavou para abaixo do fundo do poço. O PCC e o Comando Vermelho ganharam um “advogado de luxo” em nosso país: o Governo Lula.
O presidente Donald Trump estuda classificar PCC e Comando Vermelho (CV) como “organizações terroristas” e enviou emissários ao Brasil para discutir a questão com o governo brasileiro como um “gesto” para que a iniciativa fosse discutida e implementada em conjunto pelos dois países. Só que o Palácio do Planalto inacreditavelmente não concorda com a tipificação.
Para os petistas, as duas facções criminosas não praticam crime de ódio ou religioso, mas sim obtenção de lucro por meio do tráfico de armas e de drogas. Não é fake news. Foi esse absurdo que foi dito pelo governo brasileiro.
O Brasil inteiro e o mundo sabem que tanto o PCC quanto o Comando Vermelho são grupos extremamente violentos e comandam com “mãos de ferro” as comunidades que dominam, impondo o medo e a lei do silêncio. Quem não obedece é castigado com a pena de morte pelos “tribunais do crime”.
É também de conhecimento público que ambas as facções têm ampliado suas operações para além das fronteiras brasileiras e têm também estabelecido conexões com carteis de drogas e organizações criminosas em outros países.
Investigações da polícia brasileira apontam inclusive que o grupo terrorista libanês Hezbollah está envolvido em crimes como contrabando de cigarros e tráfico de armas e drogas na região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Mostram também que o grupo terrorista opera em uma parceria com o PCC. Os libaneses não fazem ações terroristas na região, mas fornecem armas para o PCC e em troca recebem proteção e podem se beneficiar de rotas de cocaína operadas pela facção.
Será que o governo dos Estados Unidos vai ter que desenhar? Ainda bem que os americanos não dependem de uma autorização do nosso país para tomar importante iniciativa. O Brasil definitivamente não é para amadores.
*Luciano Lima é historiador, jornalista e radialista