PPL ouvirá testemunhas da deputada Telma Rufino

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Telma Rufino
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Antes de tomar uma posição sobre o pedido de expulsão da distrital Telma Rufino, acusada de suposto envolvimento em caso de fraude no Banco do Brasil, o PPL deverá ouvir testemunhas. A informação é do jornalista Eduardo Brito, titular da coluna Do Alto da Torre, do Jornal de Brasília.

Segundo Brito, foi a própria defesa de Telma que solicitou a audiência, acolhida pelo diretório nacional do partido. Diante disso, as testemunhas serão ouvidas no decorrer de agosto, prazo em que o partido também examinará as razões de Telma, contidas em documento com mais de 70 páginas.

O estatuto do PPL prevê a possibilidade de que, caso o filiado seja expulso, o partido poderá recorrer à Justiça Eleitoral para recuperar o mandato para o qual tenha sido eleito. Eduardo Brito explica que esse seria o caso de Telma Rufino, mas o diretório nacional evitou discutir a questão para evitar suspeita de prejulgamento. Além do partido, qualquer suplente pode recorrer à Justiça Eleitoral, assim como o Ministério Público Eleitoral. Veja abaixo outras informações Do Alto da Torre:

Cargos às claras

Embora licenciado da presidência do PPL brasiliense, o ex-diretor do DFTrans Marco Antônio Campanella não se afastou da militância política. Nessa condição, diz, mantém encontros com lideranças do partido. Nesse sentido, Campanella assegura que reunião com a suplente de distrital Jaqueline Silva ocorreu para tratar de interesses do partido. Esse encontro, garante, não teve qualquer sentido conspiratório em relação à também distrital Telma Rufino, nem se falou sobre cargos. Campanella admite que houve divisão de cargos, como mencionou a coluna, mas, segundo ele, “foram objeto de tratativas anteriores, feitas às claras, entre a direção distrital do PPL e a deputada”.

Nada a ver com CPI

Campanella nega também que o PPL tenha aberto processo disciplinar contra Telma porque ela assinou o requerimento na Câmara. “A própria deputada pode atestar isso: à época da coleta de assinaturas para o requerimento que resultou na CPI, ela me consultou e eu disse que deveria assinar, sim, em primeiro lugar porque é uma questão que tem a ver com a soberania do Legislativo local e, em segundo, porque nada tememos em relação aos assuntos objeto da Comissão”, afirma.

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