Investimentos precários geram preocupações sobre a conservação das instituições federais de ensino superior
Da Redação
Segundo reportagem do jornal O Globo, a queda de um muro na UFRJ, a maior universidade do Brasil, trouxe à tona os desafios enfrentados pela rede federal de educação superior devido aos apertos no orçamento para obras.
Após anos de limitações nos recursos destinados a investimentos, o Ministério da Educação registrou um aumento em 2023, mas os valores ainda estão abaixo dos patamares de gestões anteriores. Para 2024, está previsto o segundo menor valor para esses gastos desde 2005, durante os governos Lula e Dilma.
Com apenas R$ 799 milhões disponíveis para investimentos nas instituições de ensino superior, incluindo recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o orçamento representa um dos mais baixos da última década.
Em resposta, o MEC reconheceu as demandas das universidades federais por investimentos devido ao longo período sem manutenção adequada. A pasta também destacou que as obras paradas não estão relacionadas diretamente ao orçamento e que o PAC será aplicado conforme as necessidades de infraestrutura indicadas pelas instituições.
