Reguffe numa sinuca de bico

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( Foto Roque de Sá/Agência Senado)

Encerrando seu mandato de senador, Reguffe continua bem avaliado, mas alguns fatores atrapalharam a trajetória dele ao Buriti

Nas Eleições de 18, o senador José Antonio Reguffe (Podemos) era imbatível ao Governo do Distrito Federal. Hoje é favorito. Mas alguns fatores podem atrapalhar o seu desempenho eleitoral. O “favoritismo” dele é momentâneo, no recorte feito hoje, de acordo com pesquisas de consumo interno.

Entre as causas que atrapalhariam Reguffe estão o distanciamento dele da política local, o não voto da esquerda e a oposição que faz ao governo Bolsonaro. A vida do senador como candidato ao Buriti não vai ser fácil.

Segundo o jornalista Fred Lima, do portal Lupa Política, Reguffe vive o maior dilema de sua carreira política. “Nas eleições 2022, seu mandato de oito anos acaba. Se subir a escada da política, só resta agora se candidatar ao Palácio do Buriti. Porém, como a popularidade do governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) se mantém satisfatória, uma candidatura ao Executivo seria de alto risco, se porventura não ocorrer nenhum acidente de percurso até lá”, diz Fred Lima na coluna Na Lupa.

Além disso, relata o jornalista, se for candidato à reeleição, Reguffe teria que descartar um de seus compromissos de campanha: o de não disputar outro mandato para o cargo pelo qual foi eleito.

A candidatura à reeleição ou ao Senado Federal da ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda (PL), passa pela decisão de Reguffe.

Fred Lima analisa que se o senador for candidato à reeleição, Flávia vai optar novamente pela Câmara. “Se sair como candidato ao GDF, a ministra deve disputar o Senado. A ideia é não rivalizar com o senador. Já uma provável candidatura a vice de Ibaneis vem ficando cada vez mais remota depois do interesse do meio evangélico em indicar o número 2 da chapa”, aponta a coluna Na Lupa, de Fred Lima.

Leia mais na coluna Na Lupa, no portal Lupa Política

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