Corrupção nos governos do PT afasta investimentos americanos

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Relatório de Mauricio Claver-Carone aponta que instabilidade e escândalos do PT prejudicam confiança de investidores dos EUA no Brasil

Da Redação
Um relatório atribuído a Mauricio Claver-Carone, enviado especial dos Estados Unidos para a América Latina durante a administração de Donald Trump, aponta que a corrupção associada aos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) tem afastado investimentos americanos no Brasil. O documento destaca que escândalos como a Operação Lava Jato, que revelou desvios bilionários na Petrobras entre 2004 e 2014, sob gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, geraram insegurança jurídica e instabilidade econômica, desestimulando investidores.
O relatório, citado por figuras como o ex-deputado Deltan Dallagnol, enfatiza três fatores que comprometeriam o Brasil: câmbio volátil, criminalidade e corrupção sistêmica. Claver-Carone teria classificado o país como de alto risco, com “grau de investimento triplo C” (câmbio, crime, corrupção), sugerindo que a saída de Lula da presidência seria necessária para melhorar o ambiente de negócios.
A Operação Lava Jato, deflagrada em 2014, resultou na prisão de políticos, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e executivos, com prejuízos à Petrobras estimados em R$ 6,2 bilhões, segundo o então presidente da estatal, Aldemir Bendine, em 2015.
O governo Lula rebateu as críticas, afirmando que a economia brasileira cresceu 2,9% em 2024, com a aprovação de reformas tributária e fiscal que simplificaram o código tributário e limitaram gastos públicos, segundo o Departamento de Estado dos EUA. O Ministério da Economia destacou que investidores estrangeiros, incluindo americanos, têm tratamento igual aos locais na maioria dos setores, embora restrições existam em áreas como saúde e mídia. O Planalto também aponta que a taxa nacional de homicídios caiu 3,5% em 2024, questionando a narrativa de insegurança.
A oposição, liderada por partidos como PL e Podemos, usa o relatório para reforçar críticas ao PT, enquanto o governo alega que as acusações são politizadas e visam desestabilizar a gestão Lula, eleito em 2022. O debate ganha força às vésperas das eleições de 2026, com o tema da corrupção sendo central nas articulações políticas.

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