Coluna do Fluminense | Vitória decepcionante

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Por Raimundo Ribeiro

Depois da vergonhosa atuação contra o Botafogo, o Fluminense recebeu o Aparecidense.
Com 6 minutos cano sai machucado, entrando Everaldo.

O jogo é no Maracanã, mas parece que é o adversário quem quer jogar, fazendo marcação alta e com isso dificultando nossa saída de jogo, o que não é difícil em razão das limitações técnicas dos jogadores defensivos.

Por mais inacreditável que seja, o Fluminense só leva perigo quando retoma a bola no seu campo defensivo e parte para o contra ataque em velocidade (o que acontece raramente).
Balanço do primeiro tempo:

Time não tem saída de jogo, sempre se deixando encurralar na marcação alta, com os volantes não aparecendo como opção, e com isso tenta sair pelas laterais, mas com os jogadores quase na linha de fundo, o que impede que inicie jogadas.

Como todos os adversários sabem dessa absurda deficiência do nosso time, fazem marcação alta e mesmo sem a bola, controlam a partida.

Os adversários fazem o que nós deveríamos fazer, que é iniciar marcação intensa na defesa adversária, mas nossos atacantes não fazem ou não sabem fazer, o que é absurdo, principalmente jogando em casa, contra adversário de menor investimento, ou seja o time é lento, sem transição e sem intensidade, transformando jogos fáceis em difíceis.

Voltamos para o segundo tempo repetindo o velho erro de saída de jogo, os volantes não aparecem e quando a bola chega no Everaldo, ele não sabe fazer a parede protegendo.
Os nossos zagueiros não se antecipam aos atacantes adversários, e com isso são vencidos no mano a mano.

Os laterais, principalmente Samuel Xavier não sabem o básico, que é cruzar na área.
Aos 11 minutos entra Lima, saindo Martinelli.

Apesar de todos os velhos erros, a diferença técnica entre os times é tão grande, que ainda assim o Fluminense acumula chances desperdiçadas.
Mas a diferença técnica é bravamente superada pela aplicação tática do adversário, e ausência de qualquer padrão tático do Fluminense.

Nossos erros de posicionamento são tão escandalosos que até o goleiro adversário consegue fazer lançamento de 40 metros e encontra o atacante totalmente desmarcado, demonstração clara de posicionamento errado e marcação frouxa.

Em razão do cansaço e das limitações técnicas do adversário, a partir dos 20 minutos o Fluminense passa a ocupar mais o campo ofensivo.

Aos 26 minutos entram Lezcano, Renê e Serna, saindo Ganso, Nonato e Fuentes.
Se pesquisar, é capaz do Fluminense ser o time que mais recua a bola para seu próprio campo, o que explica porque o time é irritantemente lento.

Ocupando o campo ofensivo, a nossa defesa vira uma avenida para o adversário que leva perigo a todo momento nos contra ataques.

Mas aos 36 minutos, em jogada individual de Keno, o Fluminense faz 1×0.
Logo depois, noutra jogada individual individual Keno perde outra oportunidade.
Árias também desperdiça boa chance.

Era prá construir um placar folgado para não correr riscos no jogo de volta, mas a repetição de velhos erros nunca corrigidos, explica o placar magro e os sustos que levamos.

Me pergunto o que o time faz quando não está jogando, porque certamente não é treinando para corrigir erros.

No próximo sábado, as 18:30 horas receberemos o LANTERNA Sport, que em 6 jogos somou 2 pontos, fez 3 gols e levou 8, o que significa dizer que a vitória é obrigação.
Bora Fluzão 🇭🇺🇭🇺🇭🇺🇭🇺

Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor

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