POR RAIMUNDO RIBEIRO
O Fluminense recebeu o Vila Nova/GO pela Copa do Brasil.
Em razão do excesso de jogos, Abel optou por escalar um time alternativo, mas mantendo o esquema 4-3-3 vitorioso contra o Cuiabá.
O time tinha a posse da bola mas sem nenhuma objetividade, e aos 25 minutos Yago sai machucado para dar lugar a Nonato.
A medida que o tempo passava, o Vila Nova se encorajava e levava perigo ao Fluminense, até que aos 37 minutos, num escanteio, com o nanico Pineida, que era um dos poucos que buscava jogar, marcando o adversário de 1,94 m de altura, enquanto David Braz e Luiz Henrique ficavam olhando, naturalmente levamos o gol de cabeça.
Uma falha imperdoável, pois não se pode permitir que o nanico Pineida marque exatamente o jogador adversário mais alto.
Perdido com o gol, totalmente imóvel em campo, o Fluminense agradeceu o primeiro tempo terminar com apenas 1×0.
Voltamos para o segundo tempo com Ganso e Caio Paulista nos lugares de Arias e Luiz Henrique, e logo com 1 minuto Ganso coloca Cano na cara do gol que chuta pra fora.
O Fluminense continua pressionando o adversário, com a marcação adiantada e quando o jogo era ataque contra defesa, num contra ataque o Vila Nova faz o segundo gol numa falha incrível de toda a defesa, principalmente David Braz e Samuel Xavier.
Aos 17 minutos o árbitro marca pênalti em cima de Bigode que Ganso cobra 4 minutos após e marca, diminuindo o prejuízo.
Aos 25 minutos, entra Fred e Marlon saindo Bigode e Pineida.
Aos 26 minutos num cruzamento de Marlon, Cano empata.
Aos 30 minutos Caio Paulista sente a coxa e como já fez as 5 substituições o Fluminense fica com menos 1, embora Caio fique em campo para segurar os zagueiros adversários.
Aos 42 minutos Fred faz o gol da virada numa grande jogada de Nino.
Uma virada heróica, com 1 jogador machucado sem poder ser substituído, num segundo tempo em que o Fluminense imprensou o adversário no seu campo, em que Abel acertou nas substituições e no qual Fred reencontrou o caminho do gol.
Enfim, uma vitória de superação, mas que o horroroso primeiro tempo sirva de lição, de que ter a posse de bola não significa nada se não souber o que fazer com ela.
No segundo tempo alugamos o campo adversário e mesmo com menos 1, jogamos como devemos jogar sempre: buscando o gol incessantemente, só parando quando o árbitro apitar pela última vez.
Pelas circunstâncias, excelente vitória, mas nada definido, pois a vantagem é mínima e tem o jogo de volta com uma torcida do Vila Nova lotando o Serra Dourada para tentar empurrar seu time.
Que o Fluminense não tente jogar com o regulamento debaixo do braço, mas ao contrário vá a Goiânia para ganhar e ao término da partida, aí sim esta heróica vitória seja relembrada.
Agora é virar a chave e receber o Internacional no sábado em busca da segunda vitória pelo brasileirão.
Bora Fluzão 🇭🇺🇭🇺🇭🇺🇭🇺
Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor