POR RAIMUNDO RIBEIRO
O Fluminense viajou para enfrentar o Júnior Barranquilla e até os 15 minutos parecia não ter entrado em campo.
Ficava no seu campo defensivo esperando o adversário que não se fez de rogado, e abriu o placar aos 10 minutos.
Um time que joga com 3 zagueiros, 2 laterais e 2 volantes consegue levar 1 gol na entrada da pequena área, de um atacante que estava livre.
Com o placar desfavorável, começou a tentar jogar, mas com Arias perdido em campo, Ganso, Yago e André só marcando, sem os laterais avançando, Cano ficou perdido na frente.
Um time irritantemente lento, sem nenhuma inspiração, e cometendo erros técnicos a todo momento l, até que aos 44 minutos, André comete falta fora da área e o árbitro, na maior cara de pau marca pênalti e com isso termina o primeiro tempo, que o Fluminense não quis jogar, com 2×0 para o Junior Barranquilla.
Depois de um primeiro tempo desastroso, voltamos com Pineida no lugar de Cris e Luiz Henrique no de Calegari.
Apesar de jogar mais no ataque, nossos jogadores aceitam a catimba e o jogo fica sem sequência.
Aos 20 minutos, Abel tira Manoel, desfazendo a linha de 3 zagueiros e colocando Martinelli, e aos 22 E aos 22 tira Cano para entrada de Fred.
Aos 30 minutos tira Arias, que não entrou em campo e coloca Bigode.
As substituições serviram apenas para colocar mais jogadores no campo de ataque, mas a partida era paralisada a todo momento.
Nas poucas vezes que Luiz Henrique pegava na bola, mostrava seu principal repertório que é não saber chutar.
Perdendo por 2×0, o Fluminense continuava tocando bolas laterais, sem nenhuma pressa, parecendo conformado com a derrota.
Ainda deu tempo de Martinelli perder infantilmente uma bola no meio campo e o adversário atravessou todo nosso campo fazendo 3×0.
A lamentar a entrada de Luiz Henrique que desde que foi “doado”, não mostra mais qualquer interesse em jogar, além da entrada de Fred que errou todos os passes, além de entradas desleais nos adversários.
Fica a pergunta: o que esse time foi fazer na Colômbia, além de passar vergonha?
Nota 5 para André e zero para todos os outros.
Agora é esperar que Abel se convença que é melhor jogar no 4-3-2–1, pois os laterais não sabem jogar de alas, colocar 3 volantes que saibam sair jogando, 2 jogadores de criação e 1 atacante centralizado.
Claro que essa formação não pode ser estática e quando tiver a bola, os zagueiros se adiantam até o meio campo, os laterais devem ocupar as beiradas ofensivas do campo, 2 volantes e os 2 de criação se aproximam da área adversária e com isso voltaremos a criar oportunidades de gols.
Agora é visitar o Cuiabá no sábado, e aprender que deve tentar se impor atacando os 90 minutos, o que certamente nos colocará próximos das vitórias.
Bora Fluzão 🇭🇺🇭🇺🇭🇺🇭🇺
Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor