POR RAIMUNDO RIBEIRO
O Fluminense recebe o Union Santa Fé e, com 30 segundos Marlon perde um gol, num passe magistral de Ganso.
Novamente entrou com 3 zagueiros, colocando Caio Paulista de ala direita, no lugar de Calegari e poupou André, entrando Welington.
O time passou a ter mais presença no campo ofensivo, mas só tendo criatividade quando Ganso tocava na bola.
Aos 18 minutos perdemos outro gol feito com Caio Paulista.
É incrível os erros técnicos primários dos jogadores do Fluminense: Cano se deixa ficar em impedimento, erros de passe de 3 metros e o goleiro Fábio não se adianta quando o time tá atacando. Resultado é o susto que levamos quando o adversário deu um chutão pra frente, partiu do próprio campo e Fábio esperou dentro da área. Sorte que ele chutou pra fora.
O Fluminense atacava desordenamente, sempre exposto aos contra ataques, o que é inadmissível quando se joga com 3 zagueiros.
Arias era peça nula e o Fluminense não explorava a avenida do lado esquerdo com Marlon. Bastava colocar alguém para jogar ao lado dele que poderiam criar situações de gol.
O problema do Fluminense é a mentalidade retranqueira, porque quando a defesa toma a bola e parte para o ataque, primeiro olha pra trás e aí tira a velocidade necessária para chegar na área adversária.
Mais uma atuação sofrível no primeiro tempo, sem repertório de jogadas no ataque, uma transição ofensiva muito lenta, e uma linha de 3 zagueiros que não oferece segurança.
Para o segundo tempo é necessário colocar mais alguém com Marlon na esquerda para tentar penetrar na área adversária tocando, e avançar Ganso e Nonato para aproximar de Cano.
Voltamos para o segundo tempo com Fred no lugar de Caio Paulista, e logo aos 3 minutos, após 2 cobranças de escanteio que, mesmo com 3 zagueiros, os adversários ganhavam, o Union fez o gol, anulado por impedimento.
O Fluminense continuou desorganizado e fica reclamando da cera adversária, que acontece pelos nossos próprios erros que não fizemos os gols no primeiro tempo.
É o que disse no artigo anterior, sofremos pelos próprios erros que não corrigimos nunca.
À medida que o tempo passa, o time fica mais desesperado e sofrendo contra ataques a todo momento.
Aos 20 minutos Abel tira Ganso e David Braz e coloca Nathan e Calegari, desfazendo a horrorosa linha de 3 zagueiros.
Aos 27 entra o “doado” Luiz Henrique no lugar de Arias que não fez nada.
A desorganização do time, aliado aos erros de passe explica mais essa atuação sofrível do Fluminense, sem construção de jogadas ofensivas, e a defesa exposta o tempo todo.
Aos 36 minutos Abel tira Welington e coloca Yago Felipe, isto é, Abel escala mal o time e tenta consertar os próprios erros no segundo tempo.
A lentidão do time e insegurança dos jogadores em tentar alguma jogada ofensiva é o resultado claro da mentalidade retranqueira de quem dirige a equipe.
Nos acréscimos o juiz marca pênalti que Fred perde, enterrando as chances do Fluminense na sul americana.
Dizer o que? O Fluminense é um time sem coragem pra jogar, sem jogadas ensaiadas, nem na defesa nem no ataque, em que os jogadores entram em campo sem saber o que devem fazer, inseguros e perdidos.
Pena dos torcedores que pagaram pra ver mais esse show de horrores produzido pelo time.
Agora, é visitar o bom time do Coritiba e rezar.
Bora Fluzão 🇭🇺🇭🇺🇭🇺🇭🇺
Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor