Apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) não ter incluído as pessoas com deficiência como grupo de risco, o conselho alerta que este segmento está mais vulnerável em função da própria deficiência, que muitas vezes é associada à problemas de saúde. Além disso, em tempos de distanciamento social e de cuidados para evitar toques em objetos e superfícies, as pessoas cegas ou com baixa visão enfrentam maior risco de serem contaminadas pelo coronavírus porque precisam utilizar o tato e o contato na interação com as outras pessoas e com o ambiente.
Caso não seja possível a prestação de serviço remoto, a sugestão é que o empregador ofereça a pessoa com deficiência licença remunerada, antecipação de férias, aproveitamento de feriados ou uso do banco de horas. O importante, de acordo com o conselho, é viabilizar a proteção desses trabalhadores, com a manutenção dos empregos e sem prejuízos trabalhistas.
Conselho Distrital de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos recomenda ao governo e empresas privadas que adotem o home office para trabalhadores com deficiência visual.
Elas precisam utilizar o tato e o contato na interação com as outras pessoas e com o ambiente.