Javier Milei derrotou o candidato governista Massa, com quase 56% dos votos (55,96% x 44,04%).
Por Raimundo Ribeiro
Neste domingo o povo argentino foi as urnas (não eletrônicas) escolher seu presidente.
Apenas 2 horas e meia após o encerramento da eleição, os argentinos já sabiam quem será seu presidente, Javier Milei.
Milei derrotou o candidato governista Massa, com quase 56% dos votos (55,96% x 44,04%).
Desse resultado, é possível extrair vários ensinamentos:
1. Mais uma vez as “pesquisas” “se equivocaram” (estou sendo generoso, pois não “erraram”, mas ao contrário MENTIRAM na vã tentativa de induzir o eleitor, que na Argentina não se deixou enganar);
2. O arcaico e paquidérmico peronismo cometeu o pecado mortal (na política), de lançar como candidato o ministro da Economia que personifica o fracasso da economia no país, que encontra-se num estado pré-falimentar (inflação de 150% ao ano), com certeza de piora, se continuasse;
3. A chamada “mídia tradicional”, dizia que o vencedor Milei é “doido”, e outros “apelidos” não muito educados, e que caso ganhasse levaria a Argentina à bancarrota; Ora, na bancarrota a Argentina já está e levada a isso pelo atual e derrotado governo personificado pelo candidato peronista;
Quanto ao xingamento de “doido”, resta saber se isso é bom ou ruim, pois os “normais”, representados na candidatura Massa são reconhecidamente incompetentes, o que talvez mostre que é melhor o “doido”;
Óbvio que quem tem um mínimo de conhecimento não se surpreendeu com esse jornalismo” parcial, composto de militontos abrigados nos intestinos da “mídia tradicional”;
4. Outro motivo dessa derrota do arcaico peronismo, é o “apoio” dos falsos líderes párias e apátridas que pululam no cenário internacional;
Ninguém pode afirmar que Milei fará um bom ou mau governo, mas imperioso reconhecer que os argentinos não aguentavam mais tanta incompetência;
Penso que preocupante não é a eleição de Milei, mas o fato da minoria (44%) dos argentinos ainda ter votado num candidato que representava a incompetência, a mentira, a dissimulação e que levou o país à bancarrota.
Espera-se que Milei como “doido”, tenha a coragem de exercer a presidência na sua plenitude, adotando as medidas necessárias para resgatar a Argentina para o seu verdadeiro lugar, não se deixando acovardar pelas pressões que certamente o “sistema” fará para tomar-lhe o poder político que a soberania do povo argentino lhe outorgou.
Parabéns ao povo argentino que se vale da democracia para resgatar o seu país.
Raimundo Ribeiro é advogado