Ações do BRB disparam após compra do Master; esquerdistas atacam

Mais em

Lucro ultrapassa 100% em cinco dias, mas aquisição enfrenta ataques rasteiros de opositores e da banda podre do mercado financeiro

Da Redação

As ações do Banco de Brasília (BRB) dispararam nos últimos cinco dias, alcançando valorização superior a 100%, após o anúncio da aquisição do Banco Master, anunciada em 28 de março. O acordo, avaliado em R$ 2 bilhões, envolveu a compra de 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais, totalizando 58% do capital do Banco Master. Na segunda-feira (31), os papéis do BRB chegaram a R$ 14,98, partindo de R$ 7,49, segundo dados da B3, refletindo a resposta positiva e imediata do mercado à operação.

A transação, aprovada pelo Conselho de Administração do BRB, ainda depende de aval do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, defendeu a compra como uma decisão estratégica para expandir a atuação do banco, incorporando ativos como o Will Bank e o Credcesta, além de complementar negócios em cartões de crédito e banking corporativo. O movimento elevou o BRB a um patamar de cerca de 15 milhões de clientes, segundo estimativas do setor.

Apesar do desempenho positivo nas ações, a aquisição enfrenta ataques rasteiros da esquerda brasiliense e da banda podre do mercado financeiro. Parlamentares de esquerda e críticos do governo de Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, questionam a operação e querem politizar o assunto, classificando-a como um possível resgate de uma instituição privada em dificuldades financeiras. O Banco Master vinha enfrentando desafios de liquidez, com oferta de CDBs a taxas de até 140% do CDI, bem acima da média do mercado, o que levantou preocupações sobre sua sustentabilidade.

A operação segue sob escrutínio, com o Banco Central mantendo silêncio até o momento sobre sua decisão. Enquanto isso, o mercado acompanha os desdobramentos, que podem influenciar positivamente tanto o futuro do BRB quanto a percepção sobre a gestão de Ibaneis Rocha no Distrito Federal, aprovada por 62% dos brasilienses.

Últimas Notícias