Cada vez mais pessoas têm procurado atendimento psicológico, isso pois a terapia pode ser muito benéfica; especialista comenta algumas das vantagens de fazer acompanhamento e lista motivos para o fazer

A saúde mental como um todo é um assunto que está em pauta não é de hoje, mas cada vez mais ganha força. Mesmo antes da pandemia, entre 2014 e 2019, a procura por consultas com psiquiatras já crescia, tendo aumentado em 44,5%, segundo a análise especial do Mapa Assistencial, a qual foi publicada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Durante e mesmo após o período pandêmico, porém, o interesse pelo acompanhamento psicológico cresceu e se mantém ainda hoje.
“Falar com um profissional sobre seus sentimentos e mesmo sobre os eventos do seu dia a dia pode ser extremamente aliviador. Sem falar nos benefícios que a terapia pode trazer para uma pessoa a longo prazo. Por isso, não faltam motivos para procurar um terapeuta”, afirma.
Constrói autoconfiança
Uma pessoa que faz acompanhamento com um terapeuta pode acabar por se tornar mais autoconfiante. Isso pois, ao aprender a melhor lidar com seus sentimentos e com suas inseguranças, acaba por ganhar mais confiança e certeza em si mesmo.
Afinal, ao encarar situações com maior maturidade e clareza, é plausível sentir orgulho da postura assumida por si mesmo. “Por esse motivo a terapia é muito indicada para pessoas que sofrem de fobia social, por exemplo, pois esse é um transtorno cujo principal sintoma é a baixa autoestima e, consequentemente, o evitamento de situações sociais. Indica-se essa forma de tratamento, pois, com o acompanhamento de um terapeuta, a pessoa pode ganhar mais confiança em si mesma e, assim, combater a falta de convicção em seu valor e o sentimento de dúvida em si”, explica Lipman.
Expande o autoconhecimento
Não é só a autoconfiança que pode apresentar melhoras com a terapia, mas o autoconhecimento de forma geral também pode se beneficiar, de forma que, ao manter conversas sinceras com o profissional, é possível desenvolver um melhor entendimento de si mesmo, uma vez que muitas coisas que sentimos não sempre são ditas em alto e bom som e, por vezes, algumas coisas necessitam ser faladas em voz alta.
Sendo assim, externalizar certos pensamentos pode ser o caminho para melhor se conhecer. “O autoconhecimento definitivamente é um dos maiores benefícios de se fazer terapia. Muitas pessoas acham que se conhecem e se entendem muito bem, mas só realmente passam a ter um grande conhecimento de si quando começam a ser atendidos por um psicólogo”, reitera o médico psiquiatra.
É possível aprender a conviver com sentimentos ruins e a melhor enfrentá-los
Parte de se conhecer melhor é também aprender a melhor conviver com certos sentimentos, por piores que sejam, e também a enfrentá-los. E, nesse sentido, a terapia pode ajudar – e muito.
Ao falar sobre seus problemas ou mesmo sobre situações simples do dia a dia que podem ser estressantes e desgastantes de alguma forma, é possível compreender o porquê dessas ocasiões causarem tais sentimentos e, assim, tentar achar maneiras de lidar com elas de formas mais amenas ou, se possível, como enfrentá-las de frente.
Trabalhar e combater bloqueios emocionais e medos
Como resultado de aprender a melhor conviver com sentimentos ruins e, ainda, entender como enfrentá-los com maturidade, é possível, com o acompanhamento de um terapeuta, também trabalhar e combater bloqueios emocionais, medos e traumas. Isso também é parte do processo de autoconhecimento, comenta Dr. Ariel. “Se conhecer é também conhecer seus medos e traumas e, mais, saber como lidar com eles e, talvez, com o tempo, superá-los”, acrescenta o médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica. Portanto, mais um motivo para se fazer terapia é a possibilidade de superar bloqueios emocionais e semelhantes.
Sobre a SIG
Fundada em 2011, no Rio de Janeiro, a Sig Residência Terapêutica, surgiu com o propósito de trazer um novo olhar em transtornos de saúde mental, com um tratamento humanizado, inclusivo e visando a ressocialização do paciente. Conta com 3 unidades, sendo duas na cidade do Rio de Janeiro e uma em São Paulo. Atualmente é gerida pelos sócios Dr. Ariel Lipman, Dra. Flávia Schueler, Dra. Anna Simões, Elmar Martins e Roberto Szterenzejer.